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quinta-feira, 14 de julho de 2016

Mia Couto

"Não precisamos de mais tempo, acho que precisamos de um tempo que seja nosso."
Mia Couto

É por ter repensado esse tempo que resolvi oferecer o meu tempo a este blog.
Descobri esta aula no Facebook. Aprendo muito na rede social, mas desperdiço muito tempo lendo e ouvindo muita coisa que não me interessa. O essencial se perde e aqui permanece para retornar quando quiser.
Mia Couto é um escritor moçambicano. Li o romance Um rio chamado tempo, uma casa chamada  terra, os livros de contos O fio  das missangas, O beijo da palavrinha e O gato e o escuro.
Não esperem resenha. Leio por prazer e, às vezes, escrevo impressões de leitura ou um texto autoral inspirado na leitura de outro.
Assistam à Aula Magna com paixão porque é puro deleite.
Até breve!




domingo, 1 de novembro de 2015

FLIPOBRE

Flipobre é um festival literário que acontece pela Internet via YouTube.
A homenageada deste ano é Maria Valéria Rezende, escritora e tradutora.
Acompanhe o link de cada mesa pelo Facebook aqui.
Começou hoje. Corram porque ainda está na segunda mesa. ;(



sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A Jornada do Herói

Olá, amigos e seguidores!

Projetos novos e Facebook tomam  o meu tempo. Redes sociais são ótimas fontes de conhecimento e aprendi muito neste tempo em que passei afastada. Entretanto, ter foco é necessário.
Para recomeçar, um vídeo muito bom baseado na obra O Herói de Mil Faces de Joseph Campbell. Se gostam de ler ou escrever histórias fantásticas e mitos, vão gostar.

Até a próxima!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Curiosidades Literárias


Como a maioria, descobri na rede social Facebook uma ótima fonte de informações principalmente literárias. A única desvantagem é que as informações se perdem no emaranhado de leituras, curtidas, comentários e compartilhamentos. Por este motivo, resolvi postar aqui algumas preciosidades encontradas. A seguir, um texto bem interessante sobre curiosidades literárias descoberto na página Eu amo leitura.



CURIOSIDADES LITERÁRIAS

Esqueça Nostradamus, por incrível que pareça as maiores previsões do futuro vieram de obras literárias de alguns escritores famosos. Alguns chegaram a falar que poderiam ter ficado ricos com suas previsões.  Quer saber o que eles falaram? Então vamos lá:

- JULIO VERNE (1828-1905)
Julio Verne foi um dos pioneiros do futurismo e previu a existência de viagens espaciais, submarinos, helicópteros e satélites. Em 1869, o escritor francês imaginou um submarino que utilizava um combustível eficiente e praticamente inesgotável. A ideia se concretizou em 1955, com o primeiro submarino de verdade movido por propulsão nuclear. Ele recebeu o nome de Nautilus em homenagem ao veículo descrito por Verne.
A descrição de uma viagem à Lua também foi quase profética: o livro Da Terra à Lua (1865) é praticamente um rascunho do que ocorreu de fato com o projeto americano Apollo, em 1969. A duração da jornada (97 horas na ficção e 103, na realidade), o número de tripulantes (três), os locais de lançamento (a Flórida) e de pouso (o Mar da Tranqüilidade, na Lua), tudo parece ter sido previsto um século antes. A cápsula de Verne, em forma de bala, media 4,8m de altura e 2,7m de diâmetro. A Apollo media 3,7m de altura e 3,9m de diâmetro. Até mesmo o regresso à Terra, com o pouso no Pacífico e o resgate por um navio, é igual.

- H.G.WELLS (1866-1946)
A lista de invenções e ideias de Wells que se tornaram realidade é impressionante. Em Guerra dos Mundos (1898), ele descreve o laser e, em When the sleeper wakes (1899), fala de portas automáticas. Wells não descreveu especificamente o celular, mas falou de um futuro em que as pessoas usariam meios de comunicação sem fios e correios de voz em alguns de seus romances. Suas “previsões” sobre a guerra também foram impressionantes. Tanques, bombardeamentos aéreos e mesmo bombas nucleares já estavam descritos em seus livros.

sábado, 15 de março de 2014

Dia da Poesia

Foi ontem, dia 14 de março o Dia Nacional da Poesia.
Fica o registro do documentário de "O Poeta de Sete Faces", do diretor Paulo Thiago, é um documentário que aborda e ao mesmo tempo investiga e interpreta os diversos momentos da vida e obra de Carlos Drummond de Andrade. O filme teve sua estréia na 26ª Mostra BR de Cinema e entra em circuito comercial nesta sexta-feira como parte da celebração do centenário do poeta.

Um ponto forte da produção é a acertada fuga do formato documental padrão, ao privilegiar um retrato lírico da trajetória de Drummond.

Por essa razão, o filme transcende o mero registro factual, deixando presente a emoção da arte drummondiana que define o texto, a imagem, a música, a montagem e o desenvolvimento dramático do filme.

Paulo Thiago, conhecido por obras como Águia na Cabeça, Jorge, Um Brasileiro e Policarpo Quaresma, transmite, sem qualquer dúvida, sua imensa paixão pelo poeta, conterrâneo e ídolo.

Some-se a isso a tocante interpretação dos atores, especialmente a de Paulo José, que protagonizou Policarpo. Vê-los declamando as poesias tão singulares de Drummond é um bom exercício de exploração dos sentidos tantas vezes apagados pela rudeza do cotidiano.

O documentário pode ser visto também por suas qualidades didáticas: divide-se em três etapas que correspondem às fases distintas da obra de Drummond.

A primeira fase, "Vai Carlos, ser Gauche na Vida", registra desde o seu nascimento em Itabira, em 1902, até o final da sua Poesia Modernista, em Belo Horizonte, antes da mudança para o Rio de Janeiro, em 1934.

É a fase da poesia com a marca do modernismo de 1922 e também da publicação dos primeiros livros: Alguma Poesia e Brejo das Almas - quando nasce o Carlos Drummond de Andrade dos versos anedóticos, sintético-metafóricos e irônicos.

A segunda fase, A Vida Apenas, Sem Mistificação, começa com a mudança de Drummond para o Rio de Janeiro e vai mostrar o "poeta do seu tempo", o momento de atuação política na vida do escritor aliado à sua obra de crítica social.

E por fim a terceira fase, "Como Ficou Chato Ser Moderno, Agora Serei Eterno", do início dos anos 1950 aos 1980. É o período do poeta-filósofo, do verso enigmático, do cronista de sucesso no Correio da Manhã e no Jornal do Brasil, da glória literária, dos prêmios e homenagens, dos filmes adaptados de sua obra e do retorno aos temas do passado e da memória.

Sem dúvida, as qualidades artística e acadêmica da obra possivelmente podem se tornar referências para novas produções do gênero.

Mesmo se não for aceito pelo público convencional, terá, indubitavelmente, muito a acrescentar às nossas escolas, que parecem ter esquecido a fascinação e o encanto da poesia."
Fonte: Terra

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Farol

Farol
O autor é Po Chou Chi, um jovem director, natural de Taiwan, radicado em Los Angeles, ele produziu a curta Lighthouse ("Farol") cheio de subtilezas e simbolismos, o filme trata delicadamente da relação entre pai e filho, do crescimento, de amor e respeito. Mostra que o fim também é o começo. Assista, é um filme emocionante!

Sei que vão gostar.
Um abraço.


sábado, 19 de outubro de 2013

Jabuti 2013


Estou de volta apenas para divulgar os vencedores de algumas das inúmeras categorias do prêmio Jabuti 2013. Todos sabem da minha preferência por Literatura e destaquei algumas capas de  livros pela alta qualidade literária, ilustração e projeto gráfico. 
Li e recomendo: Aquela água toda, Primeira palavra, Tom e A máquina do poeta.
Os outros livros fazem parte daquela imensa lista de compras de minhas intermináveis leituras, especialmente aqueles de Literatura Infantil e Juvenil, uma paixão!


CATEGORIAS DE FICÇÃO

Romance

1) "O Mendigo que Sabia de Cor os Adágios de Erasmo de Rotterdam" (Record), de Evandro Affonso Ferreira
2) "Glória" (7Letras), de Victor Heringer
3) "Barba Ensopada de Sangue" (Companhia das Letras), de Daniel Galera

Contos ou crônicas

1) "Páginas sem Glória" (Companhia das Letras), de Sérgio Sant'Anna
2) "Diálogos Impossíveis" (Objetiva), de Luis Fernando Verissimo
3) "Aquela Água Toda" (Cosac Naify), de João Anzanello Carrascoza
     Ilustrações: Leya Mira Brander


1) "Ela Tem Olhos de Céu" (Gaivota), de Socorro Accioli
     Ilustração de Mateus Rios

2) "Visita à Baleia" (Positivo), de Paulo Venturelli
     Ilustração de Nelson Freitas

3) "A Ilha do Crocodilo - Contos e Lendas do Timor Leste" (FTD), de Geraldo Costa





Poesia


1) "A Voz do Ventríloquo" (Edith), de Ademir Assunção
2) "Raymundo Curupyra, o Caypora" (Tordesilhas), de Glauco Mattoso
3) "Porventura" (Record), de Antonio Cicero

Juvenil

1) "Namíbia, Não!" (Edufba), de Aldri Anunciação
2) "Os Anjos Contam Histórias" (Melhoramentos), de Luiz Antonio Aguiar
3) "Ouro Dentro da Cabeça" (Autêntica), de Maria Valeria Rezende


CATEGORIAS QUE NÃO CONCORREM A LIVRO DO ANO

Ilustração

1) "Primeira Palavra" (Abacatte), por Elvira Vigna
    De  Tino Freitas

2) "Dom Casmurro" (Devir), por Mario Cau
3) "Vishnu" (Companhia das Letras), por Fábio Cobiaco


Ilustração de livro infantil e juvenil

1) "Tom" (Projeto), por André Neves

2) "Simbá, O Marujo" (Cosac Naify), por Fernando Vilela

3) "A Máquina do Poeta" (SM), por Nelson Cruz


domingo, 9 de junho de 2013

Conchas



CONCHAS
Hermes Bernardi Jr.
Edelbra



Cresci com cheiro de maresia em praia de águas mansas. Achava que podia pescar peixinhos com as mãos. Colecionava conchinhas. Medrosa, aprendi a boiar. Nadar, não, porque mar é para se respeitar, ouvia de mamãe criada em águas de rio e mar. Um dia soube que ele havia levado um certo menino valente com nome de profeta.
Do eloquente Hermes, mensageiro da palavra e guia dos vivos rumo ao mundo dos sonhos, descobri por que guardava meus segredos e histórias em caixas. Agora, passo a amar as conchas com meus olhos ainda úmidos de maresia através de suas palavras sensivelmente construídas. Debruço-me sobre seus papéis rasgados e transformados em pura Arte.  Literatura e Arte se complementam em CONCHAS, sua primeira história de personagem feminina,  a Valentina, filha de pescadores e ouvidora das histórias contadas pelas conchas.  Menina de valentias e medos com seu “ jeito de viver inventado numa primeira água do pensamento”. No movimento das ondas, conheceu Diogo, menino medroso da cidade que veio morar fechado entre janelas e portas de um prédio contruído onde havia uma palmeira. E este menino bobo soube mostrar-se corajoso e delicado para entender a dor da amiga e salvá-la do Rei do Mar.
Ponho minhas mãos em concha e escuto o suave murmurar das águas cristalinas da minha ilha. Apuro os sentidos e ouço histórias de minha infância. Recupero a memória e começo a escrever as minhas histórias. Suspiro aliviada na marola  da palavra.
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